sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Animosidades, vaidades e projetos pessoais vão isolando cada vez mais o PSB e Vanderlan Cardoso em Goiás

Vanderlan Cardoso esta perdendo o folego na reta final
Em política nada é definitivo, mas tem acontecimentos que antecedem um pleito que podem ser determinantes para conhecermos o resultado final. Vanderlan Cardoso despontou como o candidato ideal, se é que esse político existe, o dono da Mico's despontava como sendo o tal, ao lado de outras lideranças que poderiam lhe dar a sustentação necessária para enfim disputar a eleição com chances reais de vencer.

Apesar de estar ainda conversando com várias destas lideranças políticas, Vanderlan Cardoso parece cada vez mais isolado em suas pretensões de governar o estado, suas limitações esbarram em fatores que estão fora de seu alcance para resolve-los, pois não se trata apenas de articulação dele e de seu grupo. 

O que mais se ouve nas rodas políticas é que se a oposição não se unir, não vai conseguir vencer a base aliada, e união é uma palavra que parece não fazer parte do dicionário de nenhum partido de oposição. Vanderlan Cardoso poderia ter aproveitado o momento de conversas com Ronaldo Caiado para se fortalecer perante as bases e com a entrada de Eduardo Campos no cenário, construir uma chapa capaz de angariar simpatia e apoio que o levasse a vitória.

O acordo com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos e o apoio declarado de Ronaldo Caiado, deixava claro que Vanderlan Cardoso nem de longe poderia cogitar compôr com o grupo  do PMDB/PT, o PSB naquele momento era visto como ameaça real no cenário nacional e também no estadual. A chapa dos sonhos caminhava para ser alinhavada, mas Campos em uma jogada de mestre conseguiu trazer para o seu lado Marina Silva e ai começou o inferno astral de Vanderlan Cardoso.

Marina Silva rechaçou o apoio de Ronaldo Caiado ao PSB, que por sua vez se afastou de Vanderlan, que viu aliados da hora se afastando, não por que não acreditam no projeto de Vanderlan, mas sim por que a maioria deles tem preocupação apenas com seus projetos pessoais e por isso tentam convencer o próprio Vanderlan a compôr com outro pré-candidato antes que a vaca vá de vez pro brejo e eles deixem de ver o ex-prefeito de Senador Canedo como um bom aliado.  

Se tudo correr como manda o script, Vanderlan é quem vai dar palanque na corrida presidencial a Campos em Goiás, o que é incompatível com os outros pretensos candidatos oposicionistas, que tem como meta principal reeleger a presidente Dilma Rousseff que é do PT. 

Esse fator aparentemente afasta lideranças como Flávia Moraes que tem como objetivo viabilizar a sua candidatura a reeleição, e por isso mantém conversas com outros líderes, como Júnior do Friboi, que poderia ser o financiador da campanha da deputada. 

O PDT é um poço de indecisão em Goiás e todos os pré-candidatos contam de alguma forma com o apoio de alguém do partido, Misael Oliveira é Vanderlan, José de Lima é Marconi, Flávia Moraes é que lhe ajudar melhor e por ai vai.

Vanderlan Cardoso também criou animosidades com o Governador Marconi Perillo (PSDB) e uma barreira difícil de transpor entre ele e a base aliada, mas sempre lembrando que nada em política é para sempre, apesar do próprio Vanderlan já ter dito em várias entrevistas que não há nenhuma possibilidade de compor com o tucano.

Tempo é o que o PSB e Vanderlan não tem para dispôr e é preciso definir quem esta no barco e quem vai só assistir o embate do diferente contra os gigantes da política goiana.
Leia mais: Composições deixam Vanderlan sem alternativa

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