segunda-feira, 24 de março de 2014

Pesquisas eleitorais: A frieza dos números embasando decisões que norteiam o caminho a seguir no pleito de Outubro



Pesquisas servem para dar um Norte as campanhas, ajuda os partidos a definir qual é a melhor estratégia, o melhor nome para colocar na disputa e o caminho que deverá ser trilhado até a vitória. 







 Para alguns as pesquisas não querem dizer nada, ainda mais se trouxer indexadores que não lhe interessam, outros acham que é mesmo o termomêtro do que pensa a população naquele instante, transformando a intenção de hoje em voto real amanhã.
Há também aqueles que dizem que as pesquisas só trazem boas notícias para quem encomenda o levantamento, ou seja paga para receber notícias boas, ao tempo em que são enganados por seus próprios desejos. Claro que não é bem assim, pois os institutos depesquisa tem credibilidade e um nome a zelar, não inventam dados só para agradar ao seu consumidor da hora, claro que isso não acontece por que seria um crime. 
Em particular, eu acho que as pesquisas são sim um ótimo instrumento, muito útil para definir caminhos, escolher nomes e até apontar o mote de campanha à ser seguido por partidos e candidatos, é preciso ter a leitura correta dos números apurados, sabendo fazer o uso correto dos resultados, de forma que atenda os anseios dos eleitores, ali representados pelos que responderam as pesquisas.
As últimas pesquisas divulgadas serviram para elevar a moral da base aliada, deixar claro ao Governador que seu grupo político não conta com um plano "B", outro nome à altura do seu para postular uma candidatura, mas também pode ter deixado preocupado o marqueteiro de campanha, já que apesar de liderar, Marconi Perillo apresenta números baixos para um governante que esta em pleno exercício do poder, e diante de uma oposição rachada, que nem tem um nome definido, exceção feita ao PSB de Vanderlan Cardoso que parece decidido a ir para o embate.
Candidato, Marconi Perillo esta, e candidato Marconi Perillo será, as chances dele desistir são praticamente inexistentes hoje, mesmo por que ele não tem escolha neste sentido, pensar em preservar sua biografia de uma possível derrota significa deixar a base aliada na chapada e sem ter um nome para colocar na disputa. 



Assim como acontece no PMDB que não preparou ao longo dos anos um sucessor para substituir Iris Rezende no comando do partido, a base aliada como um todo, também não tem um nome apresentável, que aglutine forças e seja capaz de vencer uma eleição.
A base aliada do governador faz festa com os números divulgados, números esses que não são nenhuma Brastemp, já levantei aqui a questão e outros veículos de imprensa também já traçaram esta linha de raciocínio sobre a densidade política que a chapa de Marconi Perillo vai ter em Outubro deste ano. 
Se em 2010, Marconi Perillo tinha como companheiros na chapa majoritária, nomes como Lúcia Vânia e Demóstenes Torres (Que gozava de um prestígio ímpar em todas as correntes partidárias), que foram campeões de votos e colaboraram sobre maneira para que a chapa vencedora tivesse ainda mais peso, dando naquele momento a credibilidade necessária ao projeto encabeçado por Marconi Perillo, que diga-se de passagem, já era um nome bastante consistente em 2010, mas que sozinho não levaria o PSDB nem para o segundo turno.
Hoje o dilema da base reside justamente ai, nos nomes que estarão ao lado de Marconi Perillo na chapa majoritária, se em 2010, nesta mesma época, o então Senador da República contava com os mesmos números na pesquisa Serpes, significaria dizer que a base esta no caminho certo, mas a realidade interna, diante dos números, é outra. 



Nas vésperas da eleição passada, Marconi Perillo não estava no exercício do poder executivo no estado, o que justificava os números baixos, agora ele é o governador, tá em evidência como gestor, divulgando o seu trabalho e mesmo assim os números são baixos, a rejeição é alta e o pior de tudo é ver nas pesquisas que há no estado um indicativo de que pelo menos 76% do eleitorado não saberia em quem votar. 
José Eliton é o atual Vice Governador, em 2010 foi uma indicação do Deputado Federal Ronaldo Caiado, as línguas ferinas dos aliados de Marconi dizem que os votos dele são na verdade de Caiado, que  o prestígio de José Eliton é apenas interno no Governo, graças ao cargo hierarquico que ocupa, mas no tocante a sua força fora do raio de alcance da vice governadoria e da presidencia do PP, é praticamente inexistente. 
Um dos argumentos para comprovar esta tese de quem desdenha do seu peso político na chapa majoritária, seria a última eleição municipal na cidade de Posse, em que o prestígio do Vice de Marconi não foi capaz de eleger seu pai ao cargo de Prefeito daquela cidade. Outro a compôr a chapa majoritária da base, e que também é motivo de preocupação por parte de aliados, é o provável nome que vai concorrer ao Senado, Vilmar Rocha. 



Tem votos e prestígio político, até mais do que José Eliton, mais ainda assim fica longe de ser um nomão que vá contribuir com milhões de votos para que Marconi Perillo se mantenha no cargo. A base aliada flerta com o DEM, partido de Caiado e que foi menosprezado pelo governo em um tempo recente, consequentemente também tenta aparar arestas e atrair Ronaldo Caiado, o Deputado Federal líder do partido sempre esteve ao lado de Marconi Perillo nos últimos pleitos, para o bem ou para o mal, só não admite esta proximidade publicamente, mas seu partido sempre teve uma queda pelo partido tucano. 
Isso implica dizer que convencer Caiado a compôr com Marconi deixaria a chapa com mais densidade política, talvez sim, mas ao invés de solucionar um incomôdo problema poderia criar outro, já que para ter Caiado na linha de frente será preciso rifar outros nomes, ou pelo menos remaneja-los de postos. 



PSD e PP os partidos de Vilmar Rocha e josé Eliton precisam ser convencidos disso, e terão que concordar em ser colocados em segundo plano, justamente na reta final da pré campanha, o que convenhamos não será tarefa fácil para a base aliada contornar um problema, podendo criar outros, talvez maiores e irreparáveis até o pleito.
Em outra vertente da disputa que se avizinha esta o PSB de Vanderlan Cardoso, que em várias pesquisas se mostra uma candidatura com potencial, mas que pode ser acometida do mesmo mal que assombra a base aliada, pois o ex-prefeito de Senador Canedo é apenas um nome, forte, mas que sozinho não vai chegar a lugar nenhum. 



Faltando pouco mais de seis meses para as eleições, ningu ém é capaz de apontar com exatidão quem serão os nomes de peso que lhe darão suporte, que partidos vão compôr a chapa majoritária junto com o PSB este ano.
Peso político, poder de articulação e uma ótima estrutura financeira é o que conta o PMDB, que por um motivo ou outro não tem transmitido ao eleitor credibilidade suficiente para liderar todas as pesquisas. Iris não se manifesta, Friboi quando o faz não demonstra habilidade para tal, e a esperada união da oposição não acontece, justamente por que o PMDB se apresenta dividido e o reflexo disso é a revitalização da candidatura da situação.
Antônio Gomide só vai na boa, tentou colocar pressão no PMDB, o que parece não ter funcionado, o relógio do tempo não para e quem acaba pressionado é o próprio Gomide, que terá que decidir entre continuar Prefeito de uma cidade importante como Anápolis, ou se arriscar em uma aventura que tem tudo para acabar mal. 



A teimosia de Gomide pode custar caro ao PT, que pode acabar ficando sem nada, caso insista no rompimento da aliança com o PMDB. 
Voltando ao ponto das pesquisas, aquelas que dão o Norte que o trabalho tem que tomar, a base governista tem o que comemorar, apesar dos números pífios, rejeição enorme e indecisão mostruosa; liderar pesquisas em um momento de definição de nomes é algo que de certa forma vai contribuir para que a oposição comece a trilhar o caminho de uma decisão, ao mesmo tempo que a própria base tem que olhar os números e calcular o peso dos nomes apresentados e que vão acompanhar o Governador, se esses nomes vão ajudar a puxar votos ou serão apenas carregados pelos votos de Marconi sonhando conquistar a vitória. 
Fato é que não tem mais para onde correr, o momento de definição esta chegando, não podemos afirmar se a gata vai parir ou se haverá um aborto espontâneo, mas é certo que nos próximos dias alguém vai ter recuar e ceder espaço para que as coisas comecem de fato a ganhar corpo.











G1 - Modelo baleada se recupera e planeja casamento em Goiás: 'Nasci de novo' - notícias em Goiás

sábado, 22 de março de 2014

Prefeito chinelinho dá sinais que vai começar a trabalhar - Prefeitura de Goiânia anuncia corte de secretarias e comissionados

Ao que tudo indica, Paulo Garcia vai sair da zona de conforto, deixar os chinelinhos de lado e começar a trabalhar em prol de Goiânia, e de sua própria biografia, já que hoje ele esta conseguindo superar Pedro Wilson como o pior gestor que a capital já teve.

Uma tarefa dificílima por tudo o que fez (ou deixou de fazer) Pedro, enquanto esteve à frente da Prefeitura de Goiânia. 

A prefeitura de Goiânia anunciou, nesta sexta-feira (21), o corte de 737 cargos - dos quais 350 comissionados -, além da extinção de sete secretarias e uma autarquia. Segundo o prefeito Paulo Garcia (PT), a expectativa é que os cortes com despesas das pastas resultem em uma economia de R$ 15 milhões aos cofres públicos em uma ano. No mesmo período, o corte de cargos deve representar redução de R$ 41 milhões.

"Estamos contribuindo mais do que com a redução econômica-financeira, da economia de dinheiro, estamos contribuindo com a otimização da gestão", afirmou o prefeito. Paulo Garcia salientou que os cortes são resultado do trabalho de uma cosultoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e de uma comissão da prefeitura. "Não são consequências de nenhum processo atual. São consequências de processos que nós já havíamos planejado há mais de ano", pontua.
Leia mais: G1 - Prefeitura de Goiânia anuncia corte de secretarias e comissionados - notícias em Goiás


sexta-feira, 21 de março de 2014

Paulo Garcia deve enfim assumir: Prefeitura anuncia extinção de secretarias e demissão de comissionados

Enfim o Prefeito Paulo Garcia deve assumir o cargo para o qual foi eleito, ao invés de criar problemas para o município, que aparentemente esta quebrado, tomou a decisão de cortar o supérfluo em sua gestão e dar uma satisfação a população goianiense.

A informação é que serão extintas três secretarias extraordinárias: a da Região Metropolitana, Projetos Macro Estruturantes e Relações Jurídicas. 



As funções serão exercidas por secretarias afins e os funcionários excedentes terão que procurar um emprego. 

Também haverá mudança na Secretaria Legislativa e suas funções agora serão encaminhadas à Secretaria de Governo; a Secretaria de Turismo (Setur), por sua vez, vai para a de Esporte e Lazer, que também receberá a autarquia do Parque Mutirama; a Secretaria de Trabalho (Setrab) foi transferida à Indústria e Comércio; e a Defesa Social (Semdef) agora é de responsabilidade da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Segundo a prefeitura, o número de cargos comissionados representa 30% do total deste tipo de cargo na estrutura do administrativo municipal. Os projetos de lei que estabelecem as mudanças serão encaminhados e ainda precisam ser aprovados pela Câmara de Vereadores para que entrem em vigor. A expectativa é que o legislativo aprove rápido também, apesar que vários deles mantém apadrinhados na gestão inexistente de Paulo Garcia e podem resistir.

A prefeitura de Goiânia anunciou, nesta sexta-feira (21), o corte de 737 cargos - dos quais 350 comissionados -, além da extinção de sete secretarias e uma autarquia. Segundo o prefeito Paulo Garcia (PT), a expectativa é que os cortes com despesas das pastas resultem em uma economia de R$ 15 milhões aos cofres públicos em uma ano. 



No mesmo período, o corte de cargos deve representar redução de R$ 41 milhões.

"Estamos contribuindo mais do que com a redução econômica-financeira, da economia de dinheiro, estamos contribuindo com a otimização da gestão", afirmou o prefeito. Paulo Garcia salientou que os cortes são resultado do trabalho de uma consultoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e de uma comissão da prefeitura. "Não são consequências de nenhum processo atual. 



São consequências de processos que nós já havíamos planejado há mais de ano", pontua.

Expectativa é que medida resulte em economia de cerca de R$ 56 milhões. Devem ser extintas oito pastas e cargos de 350 servidores não efetivos.
Leia mais: G1 - Prefeitura de Goiânia anuncia corte de secretarias e comissionados - notícias em Goiás


domingo, 16 de março de 2014

No Cantinho com Heloise Bailão entrevista Júlio Pimentel - Samba de Quintal

Na quinta edição do programa "No cantinho com Heloise Baylão, sem censura" nosso entrevistado é o percussionista goiano Júlio Pimentel. 

Ele vai contar um pouco da história que tem vivenciado com sua familia "Kryia Familia'' e o que tem feito nesses 12 anos e meio vivendo na Holanda. 




Visite o Site:  Samba de Quintal - Organização Brasileiro Holandesa, Intercâmbio, Programa de TV - Holanda Netherlands Nederlands en Brasil Brazil Portugees

sábado, 15 de março de 2014

Prefeito de Goiânia recolhe lixo nas ruas e diz nas redes sociais que existe ação orquestrada contra ele

De certo a oposição em Goiânia tá produzindo tanto lixo    
A hora é de ser protagonista, mesmo tendo a caneta na mão, Paulo Garcia não tem conseguido se sobressair como gestor e com isso Goiânia tem sofrido as consequências de sua má gestão.

As toneladas de lixo que tem enfeiado a capital de Goiás não parecem ter sido produzidas pela oposição, como teria sugerido o Prefeito nas redes sociais, mal assessorado, Paulo Garcia tropeça até na hora de dar uma satisfação com a sociedade.

A foto do prefeito lançando um saco de lixo em um coletor ganhou as redes sociais e gerou muitas críticas à atitude do petista, à quem acusam de estar fazendo politicagem e tentando capitalizar em cima da triste rotina que a capital de Goiás vive hoje. 

As críticas giraram em torno de questionamentos que vão desde o fato de Paulo Garcia não utilizar equipamentos adequados (luva, botas e uniforme), passam por uma série de sugestões para sua administração, até dizer que ao promover o ato, estaria o Prefeito atestando a sua própria incompetência em gerir o serviço de limpeza urbana e a Prefeitura. 

Via Twitter, o prefeito se defendeu atacando. Sugeriu que os detratores fazem parte de uma ação orquestrada por opositores para manchar sua imagem: "Essa turma da oposição vai explodir de tanto ódio e rancor. Cuidado com o relógio. O tempo não (sic) pára", tuitou ele.

Há algum tempo os goianienses sofrem com a crise do lixo, falhas no serviço de saúde e tem tido até o seu direito de ir e vir ceifado pela péssimo transporte público. No caso do lixo, que é mais gritante, não há caminhões coletores suficientes e o lixo simplesmente não vinha sendo recolhido regularmente, ficando acumulado em na porta das casas e no meio de praças e avenidas. 

O tema ganhou as manchetes dos telejornais locais e até nacionais, com certeza ninguém anda produzindo tanto material para queimar a imagem do Prefeito Paulo Garcia, do que o próprio Paulo Garcia.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Na esfera nacional a tensão entre PT e PMDB sobe e ameaça pôr em risco apoio peemedebista à reeleição de Dilma Rousseff

Caciques do PMDB colocam a faca no pescoço d e Dilma e do PT     
     O fisiologismo também tem limites ou melhor tem sentimentos e por se tratar de uma espécie de casamento, entre PMDB e PT, esta faltando fidelidade da parte de um e também do outro. Em vários estados o PT é tratado como apêndice do PMDB e a nível federal é o maior partido do país que se sujeita a este papel.

     Como o PT cresceu o olho e resolveu ter candidaturas próprias em vários estados onde apoiava outras legendas, afinal de contas é do partido o comando do Brasil e os dirigentes da legenda resolveram que não precisam apoiar outro partido, por que eles é que tem a força e não os outros.

     As rachaduras parecem inevitáveis em alguns estados, por mais que tentem amenizar os efeitos provocados pelos separatistas, os Petistas confiam demais que outros partidos devem se curvar para o PT e não o PT à eles, sob pena de perderem cargos em pastas importantes, isso caso o poder no país seja mantido.

     Rui Falcão é consultado sempre sobre as pretensões dos diretórios regionais, e tem apoiado sempre as decisões que são tomadas na esfera regional, mas em alguns casos tanto Dilma Rousseff, quanto Luiz Inácio Lula da Silva são acionados para apagar os incêndios provocados pelo bombeiro mor e também Presidente da legenda, Rui  Falcão, que tem utilizado gasolina ao invés de água para pôr fim aos problemas e evitar que as chamas queimem a reeleição de Dilma, que até provem contrário é a prioridade do PT, ou pelo menos deveria ser.

     Aqui em Goiás já houve ameaça de rompimento, no momento em que ela foi feita poucos deram atenção, talvez pela forma como tudo tenha acontecido ou por quem tenha feito, José Batista Júnior.

     Júnior Friboi é cristão novo na política e mais ainda no PMDB e suas colocações foram entendidas como um ato isolado dentro do partido, feito por alguém que não tem o traquejo político necessário para conduzir um processo sucessório desta magnitude. O PT claro deu de ombros para o assunto e em seguida lançou com força dentro do partido o nome de Antônio Gomide como pré candidato, ao mesmo tempo em que o próprio PMDB se dividiu e os chamados Iristas se voltaram de vez contra o empresário.   

     Eis que o PT segue brincando com fogo em vários estados da federação, Rui Falcão o bombeiro incendiário sempre é consultado e sua palavra tem sido a senha para que acordos sejam quebrados e alianças sejam desfeitas país à fora, ou melhor que haja ameça de rompimentos que levem a desfazer alianças para as eleições de 2014. Com tantos focos de incêndios se alastrando por ai, aquela ameaça de Friboi vai ganhando força nos bastidores e aqui e ali quem antes enaltecia o governo Dilma já começa a mudar o discurso que muda de tom sem incomodar o PT. 

      O presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), tem telefonado para os presidentes estaduais do partido para reverter a ideia da convenção antecipada, afim de evitar a quebra de acordos com o PT, mas reconhece que nem todos estão dispostos a mudar de ideia. 

     Bahia, Goiás e Rio de Janeiro podem ser as baixas na parceria PT e PMDB num primeiro momento, mas outros estados podem seguir o fluxo e o conselho do antes sem traquejo político, Friboi vai ganhando adeptos e ficando forte a cada dia.

Leia mais: Tensão entre PT e PMDB sobe e ameaça pôr em risco apoio peemedebista a Dilma | Manchetes | Reuters

terça-feira, 4 de março de 2014

Fora da "festa", Goiânia sempre aceita prêmios de consolação oferecidos pela CBF

Matéria feita pelo ótimo repórter João paulo Di Medeiros para o site Terra.
Depois que a Fifa anunciou a lista das 12 cidades que seriam sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014 sem a presença de Goiânia, ainda em 2009, houve muita expectativa sobre a participação da cidade de alguma forma no evento. No fim do último mês, a entidade divulgou os locais para treinamentos escolhidos pelas 32 seleções e Goiânia estava novamente fora. Sobraram para a capital goiana os "prêmios de consolação" recebidos durante os últimos anos.

Após a Copa do Mundo disputada na África do Sul, a Seleção Brasileira fez dez jogos amistosos em solo brasileiro (incluindo o Superclássico das Américas), sendo que apenas São Paulo e Goiânia receberam dois jogos cada uma. As duas cidades voltarão a receber partidas do Brasil na reta final de preparação para a Copa do Mundo.

Durante o período entre o fim da última Copa e o início da edição de 2014, Goiânia foi figura carimbada na vida da Seleção. A cidade recebeu a equipe nacional em três anos consecutivos e em caso de oficialização do amistoso contra o Panamá, agendado para o dia 3 de junho, no Serra Dourada, receberá pelo quarto seguido.

Amistoso contra a Holanda em 2011, uma partida do Superclássico das Américas em 2012, período de treinos na véspera da Copa das Confederações no ano passado e agora a expectativa para um dos últimos amistosos antes da estreia na Copa do Mundo. Em junho do ano passado, na inauguração da reforma do Estádio da Serrinha, do Goiás, que abrigou a Seleção Brasileira, o governador Marconi Perillo (PSDB) disse que essas "conquistas" eram fruto do prestígio de seu governo e da Federação Goiana de Futebol, na figura do presidente André Pitta, com a cúpula da CBF.

"Era senador na época, procurei muitas vezes a CBF, mas infelizmente eu não podia fazer muita coisa. Mas desde então houve o compromisso de que Goiás seria prestigiado com outros eventos que pudessem significar o apreço da CBF com Goiás e os goianos. Desde então conseguimos trazer a seleção holandesa, depois o senhor (José Maria Marin) trouxe a seleção argentina e fez um compromisso com o André (Pitta) e comigo de trazer para treinar aqui a Seleção Brasileira", comentou na época Marconi Perillo.

Através de um programa de incentivo ao esporte, inclusive com alteração na lei para aumentar o aporte financeiro, o governo liberou uma verba de R$ 2,5 milhões para ajudar o Goiás na reforma do estádio para receber a seleção. O esforço tinha uma intenção, Perillo pediu a Marin que a seleção voltasse para treinar em Goiânia antes da Copa do Mundo. "Peço finalmente que o senhor não se esqueça desse CT e da nossa cidade durante a Copa do Mundo do ano que vem, nós estamos preparados para receber a Seleção Brasileira", disse no ato da inauguração.

No comando da FGF desde 2007, o presidente André Pitta tem bom trânsito dentro da CBF. O dirigente acredita que esse é um dos fatores principais para a presença constante da Seleção Brasileira na cidade nos últimos anos. Outra questão apontada por Pitta é que não fazia sentido que o Brasil jogasse nas cidades sedes, pois elas receberiam jogos e também tinham seus estádios em obras.

"O bom relacionamento que temos na CBF é primordial, o que representa o futebol do estado Goiás no cenário nacional, digo pela forma que é conduzida o futebol no estado, e também como nós estamos fora da Copa do Mundo não há motivo para que ela fique jogando dentro das sedes", frisou.

André Pitta acredita que o único legado que Goiânia deixa de ganhar com a ausência na Copa é a questão da modernização do Serra Dourada. O dirigente revelou que ainda não enxerga benefícios gerados com a presença da Copa no futebol de algumas cidades sedes. "O futebol goiano a princípio não perdeu nada, até porque não estamos vendo nesse outros estados, a não ser em relação aos estádios, qual o benefício o futebol desses estados está tendo", salientou.

Ainda em 2011, o anúncio por parte do então presidente da CBF Ricardo Teixeira que Goiânia era uma das sedes na Copa América que seria realizada no Brasil soou como prêmio de consolação. No entanto, a Copa América de 2015 não será mais em solo brasileiro - foi transferida para o Chile -, e Ricardo Teixeira não é mais o dirigente máximo da CBF. André Pitta acredita que a escolha na época é mais uma prova de que Goiás tem prestígio com a CBF. O dirigente goiano ainda crê que Goiânia estará na Copa América a ser realizada no Brasil, mas disse que terá de conquistar o direito novamente.

"Acho que sim, até porque acreditamos que quando for o momento de ter a Copa América no Brasil Goiânia estará inserida nela. A promessa foi para aquele momento, agora é outra história e vamos ter que buscar tudo outra vez. Até porque quem fez a promessa foi o Ricardo Teixeira e ele não está mais", ponderou Pitta.
Leia mais: Fora da "festa", Goiânia aceita prêmios de consolação da CBF - Terra Brasil

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